23 de Março de 1974
Os comandos militares informam que um capitão morreu na Guiné e um alferes em Moçambique, ambos “por acidente de viação”, e que cinco outros militares morrerem em combate, também nestas duas províncias.
Num serviço da ANI para os jornais lia-se que “ao contrário do que tem sido noticiado no estrangeiro, não foi expulsa de Moçambique a Irmã Maria del Cali, apenas se verificou o facto de não haver sido renovado o visto de residência. Um informador oficial esclarece que a freira italiana subscrevera uma carta que criticava a acção do Bispo de Tete e certo documento capturado pelas forças portuguesas a um terrorista, indicava-a como uma pessoa ideal para ser contactada pela FRELIMO.”
Em informação, assinada pelo Capitão Correia de Barros, para os jornais, os serviços de censura determinavam: “Em títulos ou subtítulos dos casos passados em Moçambique não pôr: “padres acusados de traição” – como fez “A Capital”.
Numa “Carta Aberta”, publicada no “Cinéfilo”, Eduardo Prado Coelho diz que é fácil estar de acordo com as ideias de Vasco Pulido Valente “porque”ele não tem muitas”
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