13 de maio de 2008

O homem que via passar os comboios

Ontem fiz mais uma incursão a Benfica, para caçar mais algumas velharias. Foi bom, muito bom. Comprei prémios. À volta uma luta para não adormecer no autocarro, tal como aconteceu hoje de manhã. E ouvi a frase mágica: Sabe, vai haver muitas revistas em breve!
Ponderava eu matinalmente no perfil das motoristas da Carris. Como convivo com eles em veículos geralmente vazios, cumprimento sempre. Deixei já de cometer o erro de vir muito à frente, ou tenho diálogo pela certa. E se eles têm repertório! Mas confesso que lhes gabo a paciência e calma, porque há cada cromo que nem eu sei descrever.
Hoje a senhora em frente de mim só trocava mensagens, que surgiam precedidas de um toque parecido com música árabe. E eu imaginava, isto são conversas do uhuhuhahahah, como diz o VV, só pelo sorriso dela. Resplandecia. Como só o fazem as mulheres felizes.
De súbito levantou-se e acenou entusiasticamente a alguém do exterior. Escusava era de me ter pisado, quando se precipitou para a janela.

Mulheres sem juízo e eu com sono. Mas na realidade, nunca gostei muito de ser séria.
E hoje vou estar com a Mariazinha:)

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