Viajo neste instante a 221 Km/hora. Aproveito uma rede mais ou menos intermitente e um laptop para dizer que a vida continua. Aconteceram coisas, sim. Uma campanha mediática inteligentemente orquestrada para lançar o pânico põe o primeiro ministro a não ter outro remédio senão meter no Plano Nacional de Vacinação uma vacina cuja utilidade real não é o suco da batata com que a pintam; na estrada morre gente como tordos; o Benfica dá uma cabazada das antigas ao Boavista e os adversários espalham-se; sai um novo álbum dos Sigur Rós e um DVD que é de cair de quatro; na frente do orçamento nada de novo; acho que vou propor uma ponte entre Benfica e a Zambujeira do Mar como próxima travessia do Tejo; tem morrido gente gira, da qual o Norman Mailer foi o último; está em Lisboa um filme extraordinário, de título "Evening", que passou quase sem ninguém dar por ele, nem pelas mulheres absolutamente sublimes que nele vivem.
O Escondidinho faz-me falta.
(83 km/hora).
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