3 de junho de 2007

Os Ellery Queen






Desde miúda que via o meu pai comprar estas revistas. As capas eram empolgantes. Coloridas e assustadoras. Só me deixaram começar a lê-las aos doze anos. Afinal o crime não era para crianças impressionáveis. De alguns que herdei do meu pai, acrescentei muitos outros que fui comprando em alfarrabistas. São contos dos melhores escritores policiais de todos os tempos. Numa edição brasileira. Aqui em Lisboa uma edição semelhante, da Vampiro, não vingou. Certo que existiam as colectâneas do Ross Pynn, mas era diferente. Eram livros grossos, não tinham esta plasticidade. Se as leituras policiais da minha avó me incitaram a ler Agatha Christie, estes magazines levaram-se a ser mais ecléctica e a saborear o Cain, Ross McDonald, Hammett e uma profusão de outros imaginários. Deixaram-me todos esta paixão por livros policiais de que ainda padeço. Com todo o gosto.

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