Irrita-me esta campanha do referendo. Quer o Sim, quer o NÃO.
É uma questão demasiado privada, que deve ser decidida de forma pessoal.
Enerva-me sobremaneira, que tratem a questão que é delicada, como se fosse uma vulgar campanha política qualquer, com aquelas atoardas e alaridos inerentes.
E já estou a pensar que se o SIM ganhar, o PS vai considerar uma vitória política. Quando o que aconteceu, foi que não teve coragem para legislar sobre e acobardou-se.
Vou votar SIM, para que haja mais dignidade e liberdade nas escolhas privadas que se fazem e que se continuarão a fazer independendo dos resultados do referendo.
Não vou votar SIM, para sancionar o Sócrates.
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