3 de outubro de 2006

eu e a religião

Sou baptizada e fiz a primeira comunhão, também eu gostei muito do sabor das hóstias (lembrava-me aquela parte branca do chocolate holiday).
Fiz a primeira comunhão tardiamente, tinha eu uns 9 anos, e só o fiz porque vivia numa terrinha onde quem não o fizesse era “posta de lado”, e é claro vivi um momento muito beato da minha vida. A minha avó paterna era muito religiosa, e eu gostava muito dos santinhos e das histórias e do meu missal branco.
Quando mudei para Coimbra, deixei de ir à igreja e com o tempo comecei a questionar certas coisas e deixei de acreditar. Acho que a gota de água foi mesmo um verão em que por influência duma amiga minha, fiz uns cursinhos no Clube dos arcos (uma associação juvenil para meninas ligada à opus dei), de culinária a tricot havia de tudo para nos transformar em donas de casa perfeitas. E com 16 anos comecei a aperceber-me das tentativas de formatação por parte das “educadoras” e do senhor prior que nos entupia de rezas e conversas sobre pecados e a maneira certa de viver em deus (basicamente era não viver).
Abandonei o cursinho a meio, completamente céptica , e cada vez mais acho (como a errezinha disse). “Acho incrível que ao longo dos tempos a religião, seja ela qual, tenha sido usada e manobrada como desculpa para as maiores atrocidades e não sejamos capazes de aprender a lição.

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Trindade Santíssima fazei-me que eu outra vontade não tenha se não a Vossa , hoje e sempre em toda a minha vida
santinho gentilmente cedida pela T

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