29 de junho de 2006

Vespeira ou não guardes para amanhã o amor que podes fazer hoje

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Sentir o medo da superfície branca...
Ficar fascinado com a provocação da brancura.
Atacar com raiva a sedução do branco,
sentindo o sabor do que não quero.
Algo começa na revelação do encontro
ou tudo acaba na destruição da procura.
Nasce uma ambiência...
É, não é?
As formas e cores começam a viver,
como se cumprissem um destino desconhecido.
Fecundar e ver nascer no mesmo instante.
Coisificar a surpresa...

Vespeira in Simumis, p 26

Há artistas que conseguem transmitir-se. E isto não tem só a ver com execução de obras de arte.Passa pelo afecto, pelo discurso, pelo relacionamento com os outros.
Assim foi Vespeira. Dizia ele: "A Arte Fascista faz mal à vista".
O primo Vespeira, segundo as primas Vespeirinhas que dele passam um testemunho rigoroso no catálogo da sua exposição na Valbom. É bom ir ver e refrescar a memória. Rir um bocadinho das colagens do Guterres, por exemplo...Ou ficarmos tocados por..

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A S. continuará a contar à filha a história da menina Lua.
Que prenda mais bonita se pode dar a quem gostamos?

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