Pertenço à noite... (penso mesmo que sempre pertenci)... Não à noite dos ritmos frenéticos, dos corpos quentes encharcados em suor, de copo na mão.
Pertenço ao "quotidiano" da noite... à noite dos cantoneiros que nos saúdam quando nos cruzamos, à noite dos polícias gerando eternas cumplicidades, à noite da comida à pressa no meio das conversas de turbinas (do pessoal do Tuning na Estação de Serviço da 2ª circular), à noite da mistura espantosa de gentes no Cacau da Ribeira, à noite das urgências nos Hospitais, à noite em que a solidariedade que se cria é mais forte... à noite em que pertenço totalmente aos outros...
Pertenço ao "quotidiano" da noite... à noite dos cantoneiros que nos saúdam quando nos cruzamos, à noite dos polícias gerando eternas cumplicidades, à noite da comida à pressa no meio das conversas de turbinas (do pessoal do Tuning na Estação de Serviço da 2ª circular), à noite da mistura espantosa de gentes no Cacau da Ribeira, à noite das urgências nos Hospitais, à noite em que a solidariedade que se cria é mais forte... à noite em que pertenço totalmente aos outros...
Agradeço ao L. e ao P. (amigos e colegas da Ambulância 265 que partilham comigo estas noites), ao Sr. Eugénio (viúvo há apenas 15 dias esperando que esteja tudo bem), ao Miguel do Bairro dos Alfinetes (espero que não me odeie quando se vir ao espelho, com a quantidade de cabelo que tive de lhe cortar), ao Bernardo (hoje deve-se sentir bem pior...) e a todos os outros que por mim passam nestas Noites que Voam.
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