23 de fevereiro de 2011

Zeca, maior que o pensamento

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Uma manhã como a de hoje em que a chuva tinha finalmente cessado. Chegada ao local de trabalho, todos ostentavam tristeza. Percebi então que o nosso Zeca nos tinha deixado. O último concerto no coliseu revelava-o debilitado pela doença, mas com uma vontade férrea que tão bem o caracterizava. Só alguém de quem se gosta e cuja presença ficará como património cultural tem direito a ser tratado por diminutivo. É bom evocar datas que trazem sorrisos, mas também não se pode relegar para o esquecimento esta figura marcante. Completam-se hoje 24 anos sobre a sua morte relativa, pois a música continua a ser ouvida e – atrever-me-ia a arriscar – para sempre, sendo evocado em inesperados detalhes, como a belíssima casa de Belmonte onde viveu e que só há pouco tempo tive o prazer de admirar.

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No comboio descendente

Foto: página de imprensa de Pedro Laranjeira

2 comentários:

Titá disse...

Morte relativa de facto, porque o seu legado é tão enorme, que a data que hoje se assinala é somente o fim de um sonho, não de uma vida.

ABS disse...

Logo de manhã, na Antena Um, ouvi música dele. E fui-a trauteando por aí fora. Algo que tocávamos e cantávamos atrás dos pavilhões do Liceu. Há trinta e sete anos. Não esquece, não.