A manhã convida ao caminho. Soam os melros, cães ladram dos quintais, um coelho receoso mergulha nas giestas…
Precisa-se de sol com a urgência das plantas . A temperatura afável contribui para que nem o ímpeto desportivo dos ciclistas a rasgar a estrada próxima em conversas gritadas consiga arruinar o momento.
2 comentários:
tem graça, teresa, ler estas referências aos sons, porque tenho andado a pensar que o sucesso das máquinas fotográficas e o facto de não haver gravadores de sons tão práticos e vulgares demonstra bem que vivemos numa cultura que julga a realidade com base na visão sobre todos os outros sentidos - já desde S. Tomé, pelo menos ;)
É certo, embora quem não viva sem música não possa deixar de valorizar a audição, sendo excepção a confirmar a regra a genialidade do compositor que ficou surdo:)
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