11 de dezembro de 2010

Momentâneo esquecimento



Contida entre barreiras ou correndo em liberdade e tudo arrastando, a água, ante o olhar daqueles a quem deslumbra, possui o dom de trazer pontual esquecimento de preocupações. Em movimento e cantando a nossos ouvidos, transporta-nos para espaços e tempos por definir, fazendo pensar que tudo purifica, lavando as manchas do quotidiano…
De uma janela, olhando a imagem, surgem subitamente associações a míticos cursos de água: selecciona-se então o Letes, rio do esquecimento, por ser aquele que mais se aproxima das momentâneas reflexões… Olhando este pedacinho de água, são temporariamente arrumados em arquivo morto todos os assuntos pendentes (dizem-me a toda a hora que urgentes) até ao último dia de 2010… Deixando de parte divagações, pergunta-se se conseguirão identificar o local aqui fotografado.

Palácio Nacional de Sintra (referiu nas entrelinhas o VV) e Sintra, respondeu o André.

5 comentários:

VV disse...

Será o local onde prenderam Afonso VI ?
beijinhos e até já
;o)

VV disse...

Será o local onde prenderam Afonso VI ?
beijinhos e até já
;o)

andre disse...

Sintra.

teresa disse...

Por acaso até será, brother:)

teresa disse...

Certo, André, e propriamente qual será o edifício?