Sentado no “Nicola”, bebida a indispensável “bica” a que se segue a leitura do jornal, observo os anciãos que, na mesa bem pegada à minha, dela fazem ponto de encontro diário de troca de impressões.
Os cabelos brancos e as rugas nos rostos não enganam.
Todos têm uma respeitável idade, se é que todas as idades o não são.
Sei que ali vão há muitos anos. Conheço-os.
Resquício felizmente vivo da época das tertúlias, das conspirações, do “fala baixo”, permanecem fiéis ao velho hábito de se encontrarem a meio das manhãs, mal reparando nas telas de Fernando Santos sobre Bocage, poeta cliente que a estátua negra, ao fundo, não deixa esquecer.
Parecem uma “ilha” num mar de turistas que a esplanada alberga.
Os cabelos brancos e as rugas nos rostos não enganam.
Todos têm uma respeitável idade, se é que todas as idades o não são.
Sei que ali vão há muitos anos. Conheço-os.
Resquício felizmente vivo da época das tertúlias, das conspirações, do “fala baixo”, permanecem fiéis ao velho hábito de se encontrarem a meio das manhãs, mal reparando nas telas de Fernando Santos sobre Bocage, poeta cliente que a estátua negra, ao fundo, não deixa esquecer.
Parecem uma “ilha” num mar de turistas que a esplanada alberga.
1 comentário:
Atrever-me-ia a dizer para lá de "ilha", serão ainda os melhores conhecedores de todos os recantos de um local que faz parte do(s) seu(s) quotidiano(s), apesar do desgaste do tempo.
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