9 de julho de 2010

o melhor cartaz do ano

a pior organização da história

a organização do optimus alive reivindica-se do melhor cartaz do ano.

quem ontem esteve mais de 2 horas para poder entrar no recinto, seguramente lhes entrega com destacado merecimento o título de pior organização da história dos festivais em portugal.

é absolutamente inadmissível que quem pagou 90 euros por 3 dias de concertos tenha que estar, pelo menos no meu caso e de todos os que chegaram pelas 19H00, 2 (duas) horas e meia à espera de poder entrar: chegado ali às 7, entrei no recinto às 9 e meia...
para além da inadmissível espera e da perda de alguns concertos que queria mesmo ver, esta forma de tratar quem há muitos meses comprou aqueles ingressos é uma manifestação do total desprezo que os organizadores do festival têm por aqueles que verdadeiramente os suportam: sem espectadores, morriam os patrocínios e morria o festival.

custa-me a imaginar que uma mente peregrina tenha imaginado que podiam resolver, no primeiro dia, o controlo de pulseiras com uns 4 ou 5 balcões onde umas meninas atarantadas desesperavam porque não tinham força para apertar os alicates que fixam as anilhas metálicas
numa curiosa importação de paredes de coura que, como se sabe, tem a recepção dos seus tradicionais espectadores espalhada ao longo de vários dias e, obviamente, não tem metade das pessoas do optimus alive.
de qualquer modo, a experiência de paredes de coura com aquele método deveria ter servido de aviso para a everything is new nunca a ter tentado em lisboa (se estão à espera que os espectadores do alive mantenham as suas pulseiras anos a fio no pulso como sinal de fidelidade, tirem o cavalinho da chuva: ainda assim, paredes de coura, mesmo com piores cartazes agora, há só um)

ontem senti-me verdadeiramente roubado pela everything is new !!!
roubado e tratado como lixo.

eu e milhares de pessoas que foram tratadas como lixo pela everything is new !!!

quanto à música, coisa que hoje me apetece pouco falar, diria que que gostaria de ter falado de devedra banhart ou de buffy clyro, mas estava na bicha a ser tratado como um bicho; que gostaria de ter visto mais do que o final do concerto de florence + the machine (por sorte começou atrasado) ou que gostaria de ter dado uma vista de olhos e ouvidos pelo concerto dos moonspell para ver se a coisa mantinha o registo habitual, mas estava a ser tratado como um animal pela everything is new...
quanto ao visto, os alice in chains mostraram competência, coisa que os faith no more, travestidos de crooner animadores de casino decadente em atlantic city foram demasiados maus para esquecer...
houve direito a tudo: uma versão em portunhol a quase dizer 'volta enrique iglesias, estás perdoado', à pirotecnia vocal ao estilo 'estão a ver como eu até sei cantar com voz de cantor de casino barato?' e a minha resistência acabou com o primeiro encore e um pedacinho de vangelis...
a everything new não teve a culpa nesta parte, mas eu também não...

ainda voltarei à música, mas isso não me apetece agora.
até isso a everything is new me tirou

4 comentários:

T disse...

A Optimus é uma porcaria em termos de atendimento e de organização. Não se podia esperar outra coisas.

carlos disse...

a optimus apegas paga..
a everything is new é que organiza..
como se vê, muito mal...

mas vou andando para ver se hoje a coisa corre melhor...

T disse...

A Optimus apenas paga ao seu serviço de atendimento...

ABS disse...

Mão Morta excelentes, hoje, mas este não é o ambiente para eles.

Skunk Anansie no momento em que escrevo - parece o mesmo programa do concerto de Fevereiro último no Coliseu - pelo menos a cenografia é igualzinha.

Não foi preciso pulseira para a SIC Radical.

Depois faço o relato do Super Bock Super Rock de dia 18 - The National e Prince...