23 de abril de 2010
Esplanadas - I
(imagem: Robert Doisneau)
Para quê solários ou horas esquecidas sobre a areia ? Receber o sol que tanto tem andado desaparecido vai-se convertendo em miragem, sendo difícil entender as estivais horas de ‘fritura’ (porque na praia se ostenta o tal ar luzidio, por via do revestimento a ‘óleo’) – o que se torna pouco compreensível e um obstáculo à leitura ou a longas caminhadas à beira-mar . A imagem de lazer na esplanada e uma Primavera envergonhada levam a invejar poderes mágicos de saltar para o cenário. Por associação, traz ainda à lembrança a protagonista do filme Rosa Púrpura do Cairo a atravessar a tela esperando-se, no caso específico, que este pacato local nada tenha de fictício , como o sucedido no filme de Woody Allen quando se descobre que o champagne não era nada mais, nada menos do que … ginger ale.
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