12 de dezembro de 2009

A publicidade «genérica»

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Na infância e juventude, recordo a publicidade que designarei como «genérica» não sabendo se existe para ela uma terminologia específica. Refiro-me a anúncios que fazem apologia a determinados produtos, independentemente da sua marca.
Olhando para esta imagem publicitária de início de 60 às conservas de peixe, recordei alguns divertidos anúncios televisivos dos quais alguns visitantes certamente se lembrarão: o do peixe congelado (já divulgado no blog), com a “menina pescadinha” a pedir à mãe que a deixe ir «para filetes» quando for crescida, o do sabão azul e branco, em desenho animado, mostrando um rapaz ao longo da vida: em criança, em jovem e já idoso, usando sempre o mesmo “fatinho de marujo” por ser lavado com o fantástico sabão (é certo que a roupa com ele lavada tinha um cheiro único), o que garantia a durabilidade e bom aspecto do vestuário. Lembro ainda um outro aos “ovos carimbados” no qual se defendia o consumo de ovos um dado número de vezes por semana e que começava com uma mãe a gritar ao filho, invasor da capoeira doméstica: “não espremas a galinha!”… Longe vão os tempos em que os bens de consumo não traziam o registo do prazo de validade.
A viver em África na década de 80 (os tempos eram difíceis), as conservas de peixe, importadas do Brasil, traziam a data de fabrico: 1960. Entre amigos, costumávamos comentar que estas espécies piscícolas só estavam autorizadas a deixar o país após terem atingido a maioridade...

6 comentários:

luis tavares disse...

Ó Pedro! não espremas a galinha!

teresa disse...

Era Pedro! Já não me lembrava do nome do rapazinho:)

Unknown disse...

Mas eu, jamais o esquecerei. Ehh Ehh Ehh.

Porque será?

teresa disse...

Os meus pais contaram-me que decidiram não me chamar Isabel por causa de um determinado anúncio a uma famosa marca de relógios à prova de água:)
(não recordo tal anúncio televisivo e penso que isso nunca deverá constituir motivo para a escolha de nome)

almariada disse...

"Longe vão os tempos em que os bens de consumo não traziam o registo do prazo de validade."

Grande verdade que é bom dizer a quem não tenha idade para se recordar e possa imaginar que não se pode viver de outra maneira... ;)

teresa disse...

A quem o diz, almariada! Tenho 2 familiares que se olharem para os rótulos e repararem que já decorreram 2 ou 3 dias após o prazo de validade dos produtos parece que entram em total 'descompensação'...

Bom domingo:)