Compreendo a sensação. Por cá foi um centenário pinheiro manso em risco de ruir sobre quem passasse no caminho por onde circulamos para sair ou entrar de casa. Mesmo sendo uma causa mais do que legítima - a segurança pessoal - fez confusão pensar que uma decisão urgente pôs fim a uma árvore que vivia há mais de um século.
Pois, e se tudo correr como todas as acácias que eu conheço, rapidamente as sementes,que caíram ao cortar a árvore, irão brotar da terra, e do próprio tronco, se não tiver sido aplicado "round-up"
zé, também aprendeste que as acácias se matam cortando uma tira da casca para evitar alimentar... aquilo vai ser uma selva de acácia muito brevemente... :)
O "post" levava como única intenção o de registar a tristeza de alguém perante umas acácias que teve de cortar e que ele ali via há mais de 20 anos. Uma tristeza que apenas pode ser calculada, porque o português medíocre que escreve a mais não chega. A história tem um complemento. De regresso a Lisboa, Trosinenko, o ucraniano, entendeu convidar, mais quem o acompanhava, a beber bica e "macieira" no cafá da aldeia: "paga eu!... No café os conivas de fins de tarde perguntaram-lhe que fizera naquele dia e ele ontou o corte das acácias. Em coro, quase todos, concordaram que fora um bom trabalho porque as acácias são uma praga que dão cabo de tudo. A Camara devia obrigar quem as tivesse, a destruí-las.. O primo não estava ali e o citadino que é, ficou a perceber que as gentes dali odeiam acácias. Chamam-lhe praga... Os homens da terra entendem assim, os citadinos que para ali vão viver, ou passar fins-de-semana, entendem que elas são decorativas. Sem conhecimentos para continuar conversa, finalizou a "macieira", despediu-se de Troisinenko, o ucraniano, e concluiu para si que a razão deve estar do lado dos homens da terra... Se aquilo se vier a tornar numa selva de acácias o primo ficará feliz... As 70 anos entende que as acácias aconchegam-lhe os dias...
6 comentários:
sinto arrepios quando penso no cheiro das acacias... doce perfume...
Compreendo a sensação. Por cá foi um centenário pinheiro manso em risco de ruir sobre quem passasse no caminho por onde circulamos para sair ou entrar de casa. Mesmo sendo uma causa mais do que legítima - a segurança pessoal - fez confusão pensar que uma decisão urgente pôs fim a uma árvore que vivia há mais de um século.
caro gin...
acácias é o que por aí há mais.
principalmente... a mais
:)
Pois, e se tudo correr como todas as acácias que eu conheço, rapidamente as sementes,que caíram ao cortar a árvore, irão brotar da terra, e do próprio tronco, se não tiver sido aplicado "round-up"
zé,
também aprendeste que as acácias se matam cortando uma tira da casca para evitar alimentar...
aquilo vai ser uma selva de acácia muito brevemente...
:)
O "post" levava como única intenção o de registar a tristeza de alguém perante umas acácias que teve de cortar e que ele ali via há mais de 20 anos. Uma tristeza que apenas pode ser calculada, porque o português medíocre que escreve a mais não chega.
A história tem um complemento. De regresso a Lisboa, Trosinenko, o ucraniano, entendeu convidar, mais quem o acompanhava, a beber bica e "macieira" no cafá da aldeia: "paga eu!...
No café os conivas de fins de tarde perguntaram-lhe que fizera naquele dia e ele ontou o corte das acácias.
Em coro, quase todos, concordaram que fora um bom trabalho porque as acácias são uma praga que dão cabo de tudo. A Camara devia obrigar quem as tivesse, a destruí-las..
O primo não estava ali e o citadino que é, ficou a perceber que as gentes dali odeiam acácias. Chamam-lhe praga...
Os homens da terra entendem assim, os citadinos que para ali vão viver, ou passar fins-de-semana, entendem que elas são decorativas.
Sem conhecimentos para continuar conversa, finalizou a "macieira", despediu-se de Troisinenko, o ucraniano, e concluiu para si que a razão deve estar do lado dos homens da terra...
Se aquilo se vier a tornar numa selva de acácias o primo ficará feliz... As 70 anos entende que as acácias aconchegam-lhe os dias...
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