A couve a nascer do chão do cimento é uma imagem que apenas lhe traz um palavra: ternura. Ou a força da natureza que rasga o que quer que seja para se apresentar viva. Numa casa que o pai tinha, pelos anos 60, em Almoçageme brotava salsa por tudo o que era sítio: chão, muros. Bastava um milimetro de terra e ei-la que nascia e crescia. E, mesmo que fosse necessária para os pasteis de bacalhau, ou para os carapaus com molho à espanhola nunca se arrancava essa salsa. Mistério simples de encantamento num tempo em que não há tempo para apreciar coisas simples, banais mas muito bonitas!... Sim, ternura e um bonito post, Carlos.
1 comentário:
A couve a nascer do chão do cimento é uma imagem que apenas lhe traz um palavra: ternura. Ou a força da natureza que rasga o que quer que seja para se apresentar viva. Numa casa que o pai tinha, pelos anos 60, em Almoçageme brotava salsa por tudo o que era sítio: chão, muros. Bastava um milimetro de terra e ei-la que nascia e crescia. E, mesmo que fosse necessária para os pasteis de bacalhau, ou para os carapaus com molho à espanhola nunca se arrancava essa salsa. Mistério simples de encantamento num tempo em que não há tempo para apreciar coisas simples, banais mas muito bonitas!...
Sim, ternura e um bonito post, Carlos.
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