5 de julho de 2009

DA BICA A OLHAR PARA

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Ontem, naquela água furtada da Bica de que ele por aqui já tem falado.
Aquela hora em que a luz do dia começa a partir e a noite apresta-se para chegar.
Não sabe porquê – até sabe mas são outras histórias… - lembrou-se de “A Lua e as Fogueiras”, romance do Cesare Pavese:
“Nem mesmo pela Madonna de Agosto Nuto quis pegar no clarinete. Diz que é como o cigarro: quando se pára, não se pode voltar atrás. Ao anoitecer vinha até ao Angelo e ficávamos a tomar o fresco na varanda do meu quarto. A varanda dá para a praça e esta era um espectáculo infinito, mas nós ficávamos a olhar para além dos telhados, para os vinhedos brancos à luz da lua.”

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