5 de abril de 2009

Coisas de domingo...

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O local não precisa de publicidade, embora já aqui tenha sido referido em post anterior do gin-tonic no qual eram divulgadas outras maravilhas da doçaria e da culinária da vila de Sintra.
Uma das coisas boas consiste nestas miniaturas de queijadas e de travesseiros que, segundo alguns, atendendo às reduzidas dimensões, desaparecem a uma velocidade superior à da luz. As queijadas têm a mesma qualidade das de formato normalizado e os travesseiros existem em diversas versões: com recheio de doce caseiro de fruta, de creme de ovos e amêndoa ou ainda de chocolate (será o caso dos da fotografia, pois suspeitei com posterior confirmação ser a preferência dos sobrinhos mais novos).
Para os apreciadores - as bolas de berlim com recheio de creme pasteleiro ou de chocolate também tem um aspecto convidativo.
E, para concluir, mesmo que o nome da casa não seja politicamente correcto - questão de somenos importância - trata-se, sem dúvida, de uma referência em matéria de coisas doces (o cafezinho também é de qualidade e recomenda-se).

14 comentários:

Unknown disse...

Ai doces... Irresistíveis!

teresa disse...

Mas olha que a bola de carne da pastelaria junto à famosa feira (a que chegámos "por via" do teu irmão Z.P.), também não está nada mal:)

Unknown disse...

As "she-meat-cake" (como diz uma grande amiga minha, que também domina, com mestria, o inglês técnico)voaram. Nem entraram no congelador.
Congelaste alguma?

Espera lá, o sujeito era plural: "The they-meat-cakes flew".
Agora - sim - Perfect Technical English. Brilliant!
:-)

Z disse...

A única das casas de queijadas que ainda faz as formas à mão! Numa casinha um pouco acima do café, 4 ou 5 empregadas dobram-nas criteriosamente para depois ser posto o recheio.

teresa disse...

rosarinho,
esses afazeres domésticos andam um pouco relegados com a próxima "deadline", mas ainda restam uma ou duas em bom estado dentro da caixa:)

Z,
desconhecia esses requintes artesanais da confecção de queijadas, sempre a aprender sobre as maravilhas de Sintra:)

Tareca disse...

tenho desta casa as mais doces recordacoes dos lanches com os meus avos. Havia uma sala anterior, com acesso por onde agora se encontram as casinhas (ca esta uma terminologia que nao me consigo recordar porque a uso, mas uso e nao me lembo de usar outra) com lareira e tudo o que compete a uma boa sala. Ate porque a minha avo, acostumada que vinha de Africa as casas de cha, onde ia, de saguin no bolso e leque em riste, nao se ficava aqui por menos, so lamentando nao lhe trazerem o carrinho com a selecao de bolos a mesa... Volta na volta vou la com os meus tambem. Pessoalmente destaco quase tudo :), mas dou enfase as queijadas sem 'casca' e as delicias de nos (com acrescimo de doce de ovo, pois ha umas que nao tem). E é assim que me descubro uma miuda, que nao deixei de ser acho que nunca, ate a data, mas a quem os numeros nao estao a amparar o golpe ao tempo... mas ha tempo! Tempo, tempo. E ainda no sabado quem deu a cajadada foi o tempo a mim! Mas olha, trouxe-me bolos.. que mais posso pedir?

teresa disse...

Posso depreender que no sábado a Tareca foi aniversariante? Se assim foi, um grande "Para Bem":)
Pessoalmente, também prefiro as queijadas sem "casca" ao contrário da maioria (aquela casquinha é mesmo sem sabor), as nozes douradas só às vezes, são uma violência para a dentição:(
Quanto à avó de saguim no bolso, devia ser interessante de observar (só me lembro daquele filme da miúda sueca que tinha um saguim, o sr. Nielsen).
A maior atracção que houve lá por casa em matéria de fauna africana, foi um camaleão que um aluno da minha mãe lhe trouxe de África após umas férias de Verão (no tempo em que o colégio Manuel Bernardes tinha internato) mas o pobre animal não resistiu a tanta emoção: todos os miúdos da vizinhança o iam visitar como se fosse uma atracção saloia (no Algueirão ainda dos tempos rústicos) e agora a sério: a causa mais provável para o desaparecimento do animal terá sido falta de resistência ao micro-clima sintrense:)

Tareca disse...

mas nao sao essas nozes. Isso queima de tao doce. Sao uma especie de quindins (sera assim que se escreve??) que por la tem. Ha os de multiplas variantes.. nozes, amendos.. com doce extra, sem doce extra.. os de noz tomam uma tonalidade verde e sao para mim os melhores. A avo de saguin nao tinha nada de pipi... sempre foi uma vaidosa sem remedio.. de turbante, envolta na sua amada 'mobilia de estilo adornada da tipica folhinha de ginko'.. uma perdida nas noites do Polama...
Camaleao tambem ca tive.. apanhei o num Verao em Tavira, em que ainda se seguia para a praia de barco.. E entrada quase que estou na fase em que vou comecar a omitir os aniversarios... fico feliz com os parabens:) Muito feliz. Gosto deste espaco e do que nele se partilha :)obrigada!!

teresa disse...

Tareca,
O marido de uma das minhas melhores amigas foi pianista no Polama (the world is so small) e desde Agosto passado que estão novamente por lá, ela a dar aulas e a deixar um espaço por preencher entre os colegas, pois é especial para muitos de nós, já contamos quantos dias faltam para regressar de férias! (e quantos anos faltam, penso que mais um, para regressar ao convívio diário com o "people" lá do sítio)
Quanto aos tais bolos referidos no comentário, como não vou assim tantas vezes à "Casa do Preto" (a pastelaria Piriquita ou o Gregório ficam mais na passagem), desconhecia-os e agradeço a referência. Irei certamente experimentá-los um dia destes, apesar das "quilorias-extra" que prometem trazer, parecem convidativos...:)

Tareca disse...

entao o marido da amiga deve conhecer a Deolinda, que com quem da ultima vez estive, exercicia neste o cargo de R.P. O mundo é mesmo pequeno...
E pois que do Gregorio nao tenho habito, mas da Piriquita muito me orgulho de conhecer a trilogia responsavel de momento... A D.Leonor Cunha, sua nora e neta... Sempre foi um matriarcado esta casa... De louvar. E por falar em mulheres.. é de reparar que em todo o espaço fomentamos o encontro de relacoes... de mulher ou de portugues... ;)

teresa disse...

E depois desta referência à RP do Polama, quando "emailar" o próximo lençol à minha amiga Luísa, vou perguntar-lhe sobre a tal Deolinda... é que ela é lenta a teclar e ainda não me repondeu ao último mail de, pelo menos, um metro de extensão:)

Tareca disse...

Deolinda Stilwel. E lembrei me dum outro que conheci em tempos e penso por la ter passado como pianista residente, de seu nome Joao Balula Cid. Conheci numa loja de instrumentos musicais em Cascais, enquanto eu, miuda, escolhia debaixo da alçada dos meus pais, o real primeiro objecto de ruido.. e lembro me dele se ter sentado ao piano comigo e me ter dado umas achegas. Partilha o nome de Cid com o meu pai. Dai a conversa arrastou se e nunca mais me esqueci dele.. e ha tempos julgo ter sabido que por la estava entao..

teresa disse...

Não, Tareca. O marido da minha amiga não é tão conhecido pianista. E neste momento está dedicado a outras artes que não a música. No entanto, vou falar-lhes na RP D.Stilwell - eles viveram por lá uma boa parte das suas vidas e conhecem meio mundo na cidade:)

Tareca disse...

ou os Uettwiller, que sao tambem uma simpatica familia com filhos nascidos por la, e residencia actual aqui no concelho... 'Lourenço Marques.. the garden city by the sea... la la la'