7 de abril de 2009

Ai a Matemática... «não havia necessidade!»

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Nos primórdios de uma assídua participação neste agradável espaço, postei um pequeno texto sobre germinação de sementes na sequência do qual a T. me brindou com uns miminhos para a horta (que, confesso, foi o imprescindível jardineiro a encarregar-se de as lançar à terra, embora tal tarefa me seja agradável…). Nessa altura, o post sobre hortas domésticas foi retirado desta obra.
Trata-se de um descontraído e bem-humorado livro light (não tanto como poderá parecer à primeira vista).
Para quem o não conhece, destacarei alguns capítulos: «No jardim»; «Comida, divina comida»; «Aromas Celestiais»; «Livros, Citações e Filmes»; « Um Spa em casa»; «Coisas que todas as Raparigas Devem Saber: Mais leituras, endereços úteis».
Na contracapa, pode ler-se: “Para raparigas dos 8 aos 80 anos. Para as mães e avós, para as tias e as madrinhas e para todas as mulheres que ainda gostam de piqueniques e de saltar à corda” (relativamente aos piqueniques, nem imaginam a invasão de formigas que grassa pelo pequeno pinhal doméstico e extensas áreas florestais dos arredores, mas avancemos…).
Destaco o seguinte excerto, na tentativa de aguçar o interesse por este título ideal em tempos de fazer uma pequena pausa após leituras teóricas com os desejos de que, após leitura, o vosso ego comece a “inflar” e se revejam no conceito de “ser fixe” – boa sorte!

Como ser fixe
Só há uma maneira segura de ser fixe para lá de tudo o que se poderia imaginar: é nunca, mas nunca, tentar ser fixe.
Pensa na pessoa mais fixe que conheces. Não é alguém que só ouve os grupos de música mais obscuros, nem alguém que finge que não se preocupa com nada, nem alguém que tem os ténis da última moda. Não será alguém que é escravo ou escrava do último grito da moda. Não será, também, uma pessoa que adopta a gíria mais recente e que olha desdenhosamente para todos os que ainda usam as expressões da semana passada. Será sim a pessoa que é totalmente, inquestionavelmente, ela própria.
A essência de ser fixe assenta no mais profundo de qualquer pessoa. Uma rapariga fixe pode aparecer com o cabelo errado, os sapatos errados e as roupas erradas e consegue safar-se, porque é assim mesmo que ela é e não se importa com o que as outras pessoas poderão dizer a seu respeito. Uma rapariga fixe não tem medo de se rir de piadas parvas, ou andar com maluquinhos da informática. Uma rapariga fixe gostará sem problemas de sonetos de Camões, de filmes antigos a preto e branco e de Matemática.
Por isso, segue a tua estrelinha e, um dia, acordarás e chegarás à conclusão de que te transformaste, irremediavelmente, numa miúda fixe.

No caso pessoal, fiquei desenganada em definitivo quando, após leitura aparentemente potenciadora de auto-estima em quase todo o excerto, lá surgiu o calcanhar de Aquiles vulgarmente conhecido por Matemática... tentei, ao longo dos tempos, simpatizar com a disciplina, a "dita" é que não retribuiu. Desejo que se revejam nesta definição e não sei se haverá um livro idêntico para destinatários do sexo masculino (isto parece mais uma coisa de “girls”).

3 comentários:

Unknown disse...

Amiga Prattie,
Mas que gargalhadas tão bem dada:-) :-). Ainda não tinha lido o ultimo parágrafo e já me achava - MAIS UMA VEZ na vida - TRAMADA pela Matemática. Que perseguição me fez Matemática na vida estudantil... Achei que já merecia tréguas...
Afinal, até isto partilhamos...

É com orgulho que me vejo no meio de gente fixe, sem tentar ser fixe.
:-)

Adorei!

Unknown disse...

* dadas
*último

teresa disse...

Parece que este mal da Matemática continua a perseguir uma enorme hoste de jovens estudantes... o Piaget tem uma explicação para tal com aquela coisa dos "estádios", não sei se será válida, mas sempre é uma tentativa:)