Os filmes são pela ordem das imagens: Roma de Frederico Fellini e 1900 de Bernardo Bertolucci.
8 comentários:
Anónimo
disse...
o segundo é um dos meus filmes. um deslumbramento. já aqui falei dele algumas vezes. a propósito do próprio e da sua banda sonora. não a do 'compositor', mas a musica popular que nele é tocada. recentemente, ao voltar a ver pela enésima vez confirmei o momento mágico do baile de fim de tarde aao som de ocarinas...
O segundo filme é um grande épico. Colocquei-o em 2º lugar por motivos cronológicos. Lembro-me que o vi no S. Jorge. Como não foi revisto, tenho na memória a sua longuíssima duração, sem que tivesse aborrecido, o que é uma das provas de qualidade. Quanto ao 2º, consigo lembrar uma cena marcante: a desintegração de pinturas murais da Antiguidade por contacto com o ar do exterior, quando são escavadas as galerias do metro da cidade, a cena está filmada com uma qualidade espantosa. Talvez com esta dica, alguém o consiga identificar:)
Não se encontram reproduzidas as melhores cenas, direi mesmo que só as mais insólitas, mas é este o filme: http://www.youtube.com/watch?v=vRGOBHK1n3E&feature=related
Enio Morricone é um mal-amdo do cinema. Fez centenas de bandas sonoras e nunca a Academia lhe deu um óscar, mas também sabemos que os óscars valem o que valem - Nada! Deram-lhe há dois anos um de mérito que enfim... Realça duas excelentes bandas sonoras: "Aconteceu no Oeste" e "Era Uma Vez na América", por sinal ambos os filmes do mesmo realizador: Sergio Leone. Também gosta da banda sonora de "1900" e não podemos esquecer que tudo o que nela acontece acaba por ter o dedo de Morricone.Como é um filme de culto muito cá de casa, vai ao sótão buscar a capa da canção tema do filme para que a Teresa, ou quem à frente se chegue, tente uma tradução. Se em inglês tem as dificuldades que já declarou...em francês: chapeau!...
vamos por partes, primeiro as senhoras: todo o roma é um filme magnífico. mas a cena dos frescos a desaparecerem com as pessoas de mãos nas paredes a tentarem 'agarrar' as imagens é das melhores que o cinema já conseguiu registar. é uma visita guisa àquela roma por guias de sonho.
caro gin, a 'banda sonora' a que me refiro, não aparece, estranhamente, no costumado 'soundtrack'. esse sim preenchido com o enio e a sua grandiloquência pirotécnica. o que falo é um imenso manancial de música popular italiana que por ali anda.
deste filme já falei aqui: http://diasquevoam.blogspot.com/2006/06/3-filmes.html
http://diasquevoam.blogspot.com/2005/02/san-michele-aveva-un-gallo.html tendo ficado por escrever uma coisa sobre a banda sonora 'oficial' e aquela que eu gostava que tivesse acontecido. mas ainda não perdi a esperança. até porque este é um filme recorrente a ser visto em fajão...
Já tinha entendido o que pretendias dizer, apenas quiz referir que Enio MOrricone talvez tenha feita essas escolhas. Tanto quanto se recorda os créditos do filme não mencionam esse pormenor, mas é norma, apenas norma, que o compositor das bandas sonoras acompanhe todo o resto da banda sonora que não compôs. Um exemplo disso é Carmine Coppola que, para além de compor as bandas sonoras dos filmes de Francis Coppola, fazia também a recolha e levantamento das músicas incidentais. Quanto a ver o filme em Fajão é mais uma maldade... enquanto ele fica por aqui a roer-se de inveja... Um abraço
8 comentários:
o segundo é um dos meus filmes.
um deslumbramento.
já aqui falei dele algumas vezes.
a propósito do próprio e da sua banda sonora.
não a do 'compositor', mas a musica popular que nele é tocada.
recentemente, ao voltar a ver pela enésima vez confirmei o momento mágico do baile de fim de tarde aao som de ocarinas...
O segundo filme é um grande épico. Colocquei-o em 2º lugar por motivos cronológicos. Lembro-me que o vi no S. Jorge. Como não foi revisto, tenho na memória a sua longuíssima duração, sem que tivesse aborrecido, o que é uma das provas de qualidade.
Quanto ao 2º, consigo lembrar uma cena marcante: a desintegração de pinturas murais da Antiguidade por contacto com o ar do exterior, quando são escavadas as galerias do metro da cidade, a cena está filmada com uma qualidade espantosa. Talvez com esta dica, alguém o consiga identificar:)
Depois destes comentários apelativos, gostaria de saber o nome do filme, que infelizmente desconheço...
Não se encontram reproduzidas as melhores cenas, direi mesmo que só as mais insólitas, mas é este o filme:
http://www.youtube.com/watch?v=vRGOBHK1n3E&feature=related
Enio Morricone é um mal-amdo do cinema. Fez centenas de bandas sonoras e nunca a Academia lhe deu um óscar, mas também sabemos que os óscars valem o que valem - Nada!
Deram-lhe há dois anos um de mérito que enfim...
Realça duas excelentes bandas sonoras: "Aconteceu no Oeste" e "Era Uma Vez na América", por sinal ambos os filmes do mesmo realizador: Sergio Leone.
Também gosta da banda sonora de "1900" e não podemos esquecer que tudo o que nela acontece acaba por ter o dedo de Morricone.Como é um filme de culto muito cá de casa, vai ao sótão buscar a capa da canção tema do filme para que a Teresa, ou quem à frente se chegue, tente uma tradução. Se em inglês tem as dificuldades que já declarou...em francês: chapeau!...
Ok, gin. Se não for muito complicado:)
vamos por partes,
primeiro as senhoras:
todo o roma é um filme magnífico.
mas a cena dos frescos a desaparecerem com as pessoas de mãos nas paredes a tentarem 'agarrar' as imagens é das melhores que o cinema já conseguiu registar.
é uma visita guisa àquela roma por guias de sonho.
caro gin,
a 'banda sonora' a que me refiro, não aparece, estranhamente, no costumado 'soundtrack'. esse sim preenchido com o enio e a sua grandiloquência pirotécnica.
o que falo é um imenso manancial de música popular italiana que por ali anda.
deste filme já falei aqui:
http://diasquevoam.blogspot.com/2006/06/3-filmes.html
http://diasquevoam.blogspot.com/2005/02/san-michele-aveva-un-gallo.html
tendo ficado por escrever uma coisa sobre a banda sonora 'oficial' e aquela que eu gostava que tivesse acontecido.
mas ainda não perdi a esperança.
até porque este é um filme recorrente a ser visto em fajão...
Já tinha entendido o que pretendias dizer, apenas quiz referir que Enio MOrricone talvez tenha feita essas escolhas. Tanto quanto se recorda os créditos do filme não mencionam esse pormenor, mas é norma, apenas norma, que o compositor das bandas sonoras acompanhe todo o resto da banda sonora que não compôs. Um exemplo disso é Carmine Coppola que, para além de compor as bandas sonoras dos filmes de Francis Coppola, fazia também a recolha e levantamento das músicas incidentais.
Quanto a ver o filme em Fajão é mais uma maldade... enquanto ele fica por aqui a roer-se de inveja...
Um abraço
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