26 de março de 2009

TAMBÉM PELA BELEZA DAS CAPAS

“Cerromaior”
Manuel da Fonseca
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia
Editorial Inquérito
Lisboa, Dezembro de 1943

“P’ra tudo quanto é nascido
dizem que o sol alumeia,
mas uns têm a casa cheia
e outros o chão varrido!
Está isto mal dividido,
o mundo está mal composto,
uns vivendo com desgosto,
outros com muita alegria;
p’ra estes é sempre de dia
p’ra mim é sempre sol-posto!.”

Segundo nota de Manuel da Fonseca, esta e outras décimas, intercaladas no livro, são do poeta José da Graça Cabrita, de Santa Luzia, e que era analfabeto.

Sem comentários: