Homem ligado à 7ª arte e com uma obra bastante diversificada, tem um humor bastante peculiar e a vocação artística não se fica pelo cinema.
Seguem algumas linhas de sua autoria (aqui traduzidas) e veremos se alguém o consegue identificar:
Quando os “opressores” se tornam demasiado ríspidos temos aquilo a que se chama um estado policial, onde todas as dissensões estão proibidas, tal como o rir entre dentes, aparecer com um laço ao pescoço[…]
Métodos de desobediência civil:
Greve da fome: Aqui, os oprimidos renunciam a comer até que lhes satisfaçam as suas exigências. Os políticos traiçoeiros deixam frequentemente biscoitos ao alcance da mão ou talvez mesmo queijo cabreiro, mas tem de se lhes resistir. Se o partido no poder consegue que o grevista coma, é-lhe geralmente fácil sufocar a insurreição.
[…]
O problema da greve da fome é que passados vários dias pode-se ficar muitíssimo esfomeado, especialmente quando carros de som são pagos para percorrerem as ruas dizendo, “Hum… que frango tão bom. Hum… que ervilhas… Hum…”.
Resposta: Woody Allen (semi-adivinhado pela T. e confirmado pelo ABS)...o texto é retirado do livro Sem Penas
5 comentários:
Não sei. Estou a recordar-me de Woody Allen e de WC Fields. Mas de facto não sei.
É um deles... bem, não resisto: Woody Allen!:)
um preso em greve de fome com um a
carro de som a anunciar Frango na rua, só podia ser Woody Allen no início da Carreira.
E é. Excerto de "Um guia breve, mas útil da desobediência civil". Do livro "Sem penas" - original de 1972, tradução e edição portuguesa de 1981.
É mesmo, ABS. A minha edição, a 2ª, data de Dezembro de 1981. Aprecio este sentido de humor, extensivo a alguns filmes como o apreciado "Dias da Rádio" realizado em 87, que considero fantástico:)
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