
A deliciosa ironia da grande escritora Maria Archer, num pequeno conto que dedico ao caro amigo Gin-Tonic. Fruto de um lapso meu, ele despertou-me a curiosidade para a autora e eis-nos tomadas as duas de amores uma pela outra. É ler e deliciarmo-nos. Escrita da época sem dúvida, mas que boa que é.
4 comentários:
«Alta e flamente», até eu lamento não ter, para a poder arrastar,a minha serpente de borracha!Substitua-se o busto da República pelo da Manuela! Haja patriotismo!
Muito bonito esse sentido patriótico e republicano!
Quanto à mangueira os senhores amigos do VV emprestam:)
Num curto espaço de tempo é a segunda vez que lhe acontece. Primeiro com o bolo de chocolate da J. agora com a Maria Archer postada pela T. Que se passa?
No panic.
Mas a crónica é mesmo uma maravilha de retrato citadino. Delicioso este "Na rua, então, causa efeito de procissão a passar".
Um tempo em que havia trabalhadores camarários a lavar as ruas da cidade.
Não esqueceu que ficou de trazer, aqui, um livro da Maria Archer. Quando passar o efeito algodão doce
do Natal, acontecerá.
E obrigado pela dedicatória.
Já em casa e com mais tempo de leitura, não deixei de associar a crónica de Maria Archer a um outro louvor à beleza feminina: o poema de Cesário Verde que pinta - faz-nos lembrar uma tela impressionista - a protagonista de um piquenique de burguesas:)
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