Cidade de luz
Sou lisboeta desde os dezassete anos de idade. Antes era da província, como é por hábito dizer-se.Vinha à cidade e deslumbrava-me com as luzes. Hoje acabaram estes lúdicos reclames de néon. Ficam os registos. E as memórias a lavrarem ainda nas meninas, que de boca aberta os contemplavam. As luzes da cidade. Em 1958.Clicar para ampliar.
4 comentários:
É verdade, T.
Se actualmente quisermos olhar para as letras de néon, temos de nos contentar com séries televisivas rodadas em Vegas...
Lembro-me de em 73, com a crise energética, se terem apagado a maioria das luzes de Lisboa.
Lembro-me de atravessar de noite a ponte e de um tio meu dizer que a cidade que mantivera as luzes acesas durante a Segunda Guerra estava agora (quase) às escuras.
E quem se lembra da "fonte" (terá outro nome) no jardim de Belém, em frente aos Jerónimos, a jorrar água iluminada por um variado jogo de luzes? De cada vez que jantava em casa da família em Lisboa, pedia sempre aos meus pais para irmos por Belém porque para mim, ainda na infância, o espectáculo era de magia.
Vede o Cristo-Rei, senhores! Vede o Cristo-Rei.
(Este comentário teve o patrocínio de JCDecaux)
Cumpts.
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