12 de novembro de 2008
ALGUNS DIAS DO DIABO...
- O quê? Ainda não foi preso nenhum carola do BPN?
A pergunta é do Tó Manholas, alto e bom som, para quem o quis ouvir, no café aqui do bairro, o café do Sr. Joaquim.
“Se fosse uma velha a roubar um pacote de arroz no “Lidl” já tinha ido de cana e sido julgada e condenada!”
O Tó Manholas, não sabe ainda, porque só lê “A Bola”, e desde que não falem do Benfica, adormece durante os telejornais, que Miguel Cadilhe, o ainda presidente do BPN, conseguiu garantir junto dos accionistas da instituição um plano poupança reforma (PPR) no valor de pelo menos 10 milhões de euros. Esta condição foi imposta por Miguel Cadilhe, durante as negociações de entrada no banco, de modo a poder ressarcir-se da perda da pensão que então auferia enquanto reformado do Banco Comercial Português.
Acreditem: ainda vão ser, por serviços prestados, indemnizados pelo Estado.- A editora de António Lobo Antunes fez publicar nos jornais um anúncio, de página inteira, sobre o seu último livro “O Arquipélago da Insónia”: Pode ler-se: “se uma pessoa não tem mortos não tem vivos também.”
A D. Maria José Nogueira Pinto, católica praticante, missa todos os domingos, considera que “o rendimento para os idosos, dar 80 euros a um idoso é um ultraje, é um insulto. Em vez de dar os serviços que eles precisam, seja o apoio domiciliário, seja o Lar ou o Centro de Dia, isso é que eles precisam. Eles não precisam de 80 euros para ir beber cervejas, para ir comer doces que são diabéticos e ficam doentes, para serem roubados pelos filhos"
- Miguel Esteves Cardoso, sobre Saramago, entrevistado por Carlos Vaz Marques para o n.º 74 de Novembro da revista “Ler”:
“Acho os livros do Saramago mal escritos, no sentido de serem convencidos da sua própria grandeza. É uma espécie de declaração ao mundo. A importância dos livros só se verifica muito tempo depois. Não é uma questão de declarar ao mundo as minhas ideias. Isso, fazem os filósofos e outras pessoas assim. Os romancistas são contadores de histórias.”
- Alguém faça o favor de o informar se o Sr. Silva já falou sobre os incidentes no parlamento da Madeira, algo de concreto, que não seja, apenas, uma fonte oficial de Belém a dizer o que quer que seja.
É que passados cinco dias, ou lá o que é, continua com o seu silêncio, isto depois no Verão ter interrompido as férias aos cidadãos, para falar de algo que os cidadãos não entenderam, nem hão-de entender.
Ah! Dizem-lhe agora que já falou hoje: qualquer coisa como o “funcionamento da Assembleia da Madeira tende para a normalidade.”
Normalidade? Mas aquilo alguma vez foi normal?
- Fátima Felgueiras foi a tribunal acusada de 23 crimes. Acabou por ser condenada por 3 desses crimes: não devolução ao município de ajudas de custo de uma viagem à Irlanda, uso de viatura oficial do município para uma iniciativa do PS e intervenção irregular num loteamento em que era parte interessada.
Quem se enganou? Quem fez a acusação ou leviandade por parte dos juízes?.
Ao fim de 130 sessões, 111 testemunhas ouvidas num processo que demorou oito anos a ser julgado, depois de dois anos e meio passados no Brasil, fugida à Justiça, milhares de euros gastos, a senhora não bateu com as plásticas no xelindró. E ainda fez um comício de regozijo à porta do tribunal.
Alguém pode confiar na polícia, na Justiça?
Claro que não!
- Acabou de tropeçar num conto do gin tónico do Mário-Henrique Leiria:
“Desconfio que a democracia não resulta. Juntam-se astronautas, bodes, camponeses, galinhas, matemáticos e virgens loucas e dão-se a todos os mesmos direitos. Isso parece-me um erro cósmico. Desculpa.
Desculpei mas fiquei ofendido. Que a democracia era aquilo mesmo, e ainda com conversa fiada como brinde, isso sabia eu. Que me viessem dizer, era outra coisa. Fiquei ainda mais ofendido, até porque não gosto de erros cósmicos. Acho um snobismo”
- Parece que o “menino guerreiro” vai mesmo ser candidato, pelo PSD, à Câmara de Lisboa. Como há dias, dizia, no "Expresso", a social-democrata Paula Teixeira da Cruz, “Lisboa é mesmo um caso de polícia”
- E faltam 44 dias para o Natal!
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5 comentários:
Pegando ainda nas palavras de Paula T.da Cruz e seguindo as expressões de Dupont e Dupond (e também Almada Negreiros), eu diria ainda mais: "Portugal continental e insular e tudo é mesmo um caso de polícia", Pim!
E morra o Dantas:)
Essa história da Nogueira Pinto é verdade?
Ver
PSD Madeira vota suspensão da Democracia...E agora Senhor Presidente?
Compreensível a estupefacção da Lulu no que respeita às afirmações da D. Maria José Nogueira Pinto. Aconteceu a muito boa gente. Mas é tudo verdade. A D. Nogueira Pinto proferiu as infelizes afirmações no decorrer das Jornadas Parlamentares do PSD, na condição de convidada, que decorrerem em Évora nos dias 3 e 4 de Novembro. Foram largamente referenciadas pela Comunicação Social, mas pode consultar www.psd.pt/
capítulo referente às Jornadas Parlamentares.
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