14 de setembro de 2008

Era uma vez


Um comboio numa estação portuguesa. Qual era ela?
O Fundão!

4 comentários:

Paulo disse...

Sem cobertura, mais parece um apeadeiro.

gin-tonic disse...

Foi a atravessar a linha-férrea, em S. Pedro do Estoril, que lhe veio à ideia que era bom que “Os Dias Que Voam” não publicassem imagens de uma estação de caminho de ferro ou de um comboio. Sabia que não resistiria e iria rebentar com a caixa de comentários. È palavroso por natureza: perguntam-lhe as horas, ecomeça por dizer como se fabricam os relógios na Suiça.
Uma obsessão por comboios, um velho conselho do avô que lhe dizia só quem chega à estação um segundo atrasado, sabe como compensa chegar à estação demasiado cedo e ainda há dias lera em “A Revolta das Palavras” de José António Barreiros: “Vim no comboio a ler, porque é isso que os comboios têm de bom o permitirem ler”. Paixão antiga por pontos de partida e chegada, fascínio pelo espaço romanesco que é uma gare ferroviária, “Um pequeno bar junto à estação de Nelas.”. Ah! e o cinema, acima de tudo o cinema, porque “o comboio é uma metáfora do cinema”, como se escreveu na programação da Cinemateca “Combóios Nos Filmes” exibido todas as sextas-feiras do ano 2000: a fixação de Sean Penn de se isolar para ver passar os combóios em “Sweet and Lowdown” de Woody Allen , “Union Pacific” de Cecil B. de Mille, “Intriga Internacional” de Hitchcock, “O Combóio Apitou Três Vezes, os filmes iralndeses de John Ford, tantos e tantos para não falar no fabuloso inicio de “Aconteceu no Oeste"” de Sérgio Leone, depois os homens a construírem a estação de caminho de ferro e Jason Robards, no papel de Cheyenne, a dizer para a Cláudia Cardinale: “Sabes que mais? Se eu fosse a ti, ia ali dar de beber aos rapazes. Nem podes imaginar como um homem se alegra por ver uma mulher como tu. Só de olhar para ela. E se um deles te der uma palmada no rabo… faz de conta que não foi nada. Ganharam o direito a isso”.
Marilyn Monroe, antes de ser o que veio a ser, considerava os domingos os dias mais solitários. “No entanto descobri um lugar para visitar a Union Station onde chegavam todos os comboios vindos de vários pontos do pais. Aprende-se muito nesses lugares. Sim, visitava a Union Station e passava lá quase todo o dia.”
É pois um amante de comboios. Não sabe qual é a estação que está no postal mas vai ficar à espera que lhe digam, e partirá então, feliz, para outras viagens.

T disse...

Assim posto, até acabo por ter vontade de lhe contar.
Vou tentar resistir!

Anónimo disse...

Gin-Tonic,

muitos parabéns pela sua publicação.

Assim vale a pena.

Fernando ;-)))