12 de agosto de 2008
Do tostão para o milhão
Em 1968, o Montepio oferecia aos seus clientes estes pequenos mealheiros. Um contributo para as crianças aprenderem as virtudes da poupança.
Lembro-me, de em alegre confraria de amigos e convenientemente munidos de uma faca, forçar estas caixas e aliviá-las de algum do seu conteúdo para gastar em pastilhas, cromos e lanches de atum e salsichas (a mania dos 5). Claro que a minha mãe era avisada e guardou-me sempre o dinheiro numa gaveta, nunca aderindo a estes modernismos. Ela sabia do que a casa(eu) gastava e geria estas questões à antiga portuguesa. Claro que nunca se esquecia da gaveta aberta...
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2 comentários:
Eu e os meus irmãos tivemos caixas parecida mas do Crédito Predial Português. Azuis.
A versão lá de casa era a de que não havia chave, era preciso ir ao banco depositar. Sempre achei estranho que os senhores do banco tivessem de guardar as chaves de todos os meninos. Mas nunca questionei.
Por outro lado, desde facas a colheres, ganchos do cabelo, tudo servia para tentar abrir as malvadas das fechaduras. E a minha mãe aflita, "se um dia o banco pede a devolução dos mealheiros, quero ver o que é que vocês dizem"!
Risos.
As fechaduras nem eram más de abrir. O pior era dar um ar de normalidade à caixa, depois de ter sido arrombada:)
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