umas palavras sobre uma peça teatral onde estou a colaborar:
«Este é o segundo texto (o primeiro é Gato e Rato) de uma trilogia, que prossegue em Férias ao Sol. As três peças partilham as mesmas personagens e a mesma temática. É uma espécie de telenovela da neurose. Na primeira peça, o merceeiro e depois imperador Gengis Cão ascende às altas esferas do materialismo selvagem, ditando leis absurdas até ser vítima das suas próprias forças e acabar com a corda ao pescoço depois de uma lobotomia preparada pelo seu poeta Prepúcio.
Gengis Entre os Pigmeus recomeça as aventuras de Gengis, do seu Tio e da Titi, no mesmo momento. Gengis em cima da cadeira – ainda indeciso. Quanto tempo passou desde o fim de Gato e Rato? Seja como for, a Titi traz boas notícias: a pena capital foi abolida – ele já não precisa de morrer. Regressam com força renovada e tentam reconstruir o império. Assistimos à vertigem consumista do Natal, à invenção de novos negócios, a uma declaração de guerra comercial aos EUA, a uma viagem às Filipinas. Gengis procura um sentido para a vertigem, mas essa procura só o atira, inexoravelmente, para mais longe de si mesmo. A esperança transporta-a o Tio. Ele serve-nos uma chávena de café Arco-íris© – a sua nova marca registada. Essa esperança também é a nossa, por isso a partilhamos com o público.»
o texto é do encenador, Pedro Marques, & está no site da Culturgest.
todas as fotos são da minha autoria.
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