De Domingo, ruas vazias, o tempo nem por isso frio. Sumo de melão e café ao acordar.
Montes de passarada a voar espalhafatosamente. Gaivotas. Pombos. Indeterminados. Pessoas nem uma.
Chegada ao trabalho , orgulhosamente só num autocarro conduzido por uma mulher,vejo o gordo melro meu vizinho. É lustroso e canta toda a noite. Eu retribuo-lhe com migalhas. Um comércio justo.
Outro café, sem dúvida. Preciso. Com licença.
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