4 de fevereiro de 2008

Acordei cedo e toca a despachar, é dia de dentista. A única coisa divertida desta actividade é a vista do consultório, toda envidraçada e virada para a Praça de Entrecampos. Mas logo me esqueço do assunto.
Despachada, como gosto daquele momento em que a cadeira sobe e me mandam bochechar, vou alegre e contente passear. Está um dia em que coabitam pesadas nuvens com um sol radiante, ando eu na rua e uma série de reformados. Acho graça a este senhor a ler os jornais e zás.

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Vou passeando e tirando uns clichés, mas deparo com a Zara Home. Desgraça total, saldos de copos. A pretexto da prenda da L, clássica como recomendou o senhor da loja, vou ajoujada de sacos volumosos embora leves.
Aqui, na esquina do armazém Napoleão vejo um anúncio e penso de mim para migo: quem andava à procura de casa nesta zona? O Senhor Bic pois então!
Em equilíbrio precário entre sacos, pastéis de massa tenra e máquina disparo para anotar o telefone:
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Telefone depressa Senhor Bic!

Nota para os chegados: Não, não tenho nada copos a mais, andam todos desirmanados e partiram-se muitos. Apre!

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