contam hoje os jornais que os bispos portugueses foram a roma levar nas orelhas porque andam afastados da realidade.
para até o bento 16 lhes dizer que precisam de retomar o caminho do concílio vaticano II, é porque a coisa já ultrapassou todos os limites.
e, seguramente, o papa não se deu ao trabalho de ler o que pensa a igreja portuguesa dos contactos físicos dentro dos casais portugueses.
como nós gostamos que quem nos lê ande bem informado, aqui segue um pequeno excerto duma entrevista do responsável pelo santuário de fátima, dom luciano guerra:
na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
depende do grau da agressão.
o que é isso do grau da agressão?
há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não.
ficamos portanto a saber que o dom luciano guerra se consegue ver na posição da mulher que leva porrada do marido e dá graças a deus.
se já sabíamos que preservativo é pecado, agora ficamos a saber que umas boas lambadas não nos tiram o caminho do céu, desde que, afinal, amemos a nossa querida esposa.
mas para quem ache que acefalia apenas ataca os clérigos cristão, aqui vos deixo a opinião sensata do imã abdullah all mahmud:
ver aqui
bater sim. mas em locais não visiveis e de acordo com as regras sagradas.
nada de partir ossos ou fazer sangrar. porque aí, mesmo que a submissa esposa perdoe o marido, deus não perdoará, porque não é isso que ele nos ensina.que edição da bíblia e do corão andam estas abencerragens a ler?a edição de leopold von sacher-masoch, revista pelo marques de sade na prisão e editadas ?
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