29 de novembro de 2007

No interior das lojas

Sendo eu uma pessoa que viaja pelo exterior de dezenas, quem sabe até centenas, de lojas em dezenas de centros comerciais (espero que a quantificação não vos leve a pensar que levo uma vida fútil, de exterior de loja em exterior de loja, numa febre de consumista frustrado que, sem vintém (por acaso, é uma música gira da Ala dos Namorados, "Sem vintém"(peço desculpa pela profusão de frases metidas entre parentesis mas são tantas as ideias a fluir que me sinto obrigado a passá-las ao monitor)), se limita a admirar o que os outros podem comprar), tenho reparado que, não fossem os recados dos lojistas a letras negras, impressas em folhinhas A4, e certamente muita coisa me teria escapado do que se passa no interior desses estabelecimentos comerciais. (eu sei que isto é uma banalidade mas para escrever sobre as Margetts O'Haras, os Johns Hurrymoore, os Edwards Idont Knowathing, os Underground Chorus Minneapolis e as Elien Grampulis estão cá todos os outros bloguenses, bloguistas, blogueiros, bloguerinos e por aí adiante. A mim, resta escrever sobre banalidades. Coisas que passam despercebidas aos olhos das pessoas que tem imensas coisas interessantes para fazer)
(...)
Claro que agora já nem me lembro bem do assunto inicial deste post, pelo que tenho de o reler desde lá de cima.
(...)
Ah... os exteriores das lojas (em vez de por frases fora do contexto entre parentesis eu devia era fazer posts diferentes para cada um desses apartes, não era?)...

Gosto muito de recados nas vidraças da lojas que visam libertar-me da parolice com que passeio pelos corredores dos centros comerciais:

"Promoções no interior da loja" - Quantas vezes andei no exterior das lojas à procura das calças em saldos??? Quantas??? Imensas, se querem saber!

"Tamanhos grandes no interior da loja" - Esta afecta-me... Traduzo sempre para: "Ei, gordo... Nós temos roupa para ti, bolinha! Vem esconder a tua pança no interior da nossa loja!"

"Temos papel de parede no interior da loja" - !!!!!!!!!!!

Mas de todos os recados que alguma vez tive oportunidade de ler, este, que estava numa loja de roupa do centro da Parede, há alguns anos, pareceu-me enigmático:

"Restos de camisas de vários tamanhos" - Terão esquartejado as camisas para depois as vender?

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