11 de setembro de 2007

o tempo está de trovoadas. esconjuremos as ditas

santa bárbara se alevantou,
se vestiu e se calçou,
suas santas mãos lavou,
e o caminho do céu andou.
lá no meio do caminho
a jesus cristo encontrou:
'para onde vais, bárbara, vais?'
eu não vou nem quero ir,
mas ao céu quero subir.
vou arramar aquela trovoada
que lá anda armada.
arrama-a bem arramada
lá pra serra do marão,
no alto serro maninho,
onde não há vinho nem pão,
nem bafo de menino,
nem berrar de cordeirinho:
só há uma serpente
com vinte e cinco filhas,
que lhes dá água de trovão
e leite de maldição.
amém!





ou a versão revisionista, citada pelos alunos da escola básica de soutelo, cinfães:

santa bárbara se levantou/suas santas mãos lavou/seu cajadinho pegou/ nosso senhor encontrou/e lhe disse:- bárbara onde vais?/- eu convosco senhor vou/abrandar as trovoadas/que sobre nós andam armadas/- leva-as para monte maninho/onde não haja pão nem vinho/nem eira nem beira/nem raminho de oliveira/nem bafinho de menino/nem coisa de cristandade/para que se lembre da santíssima trindade/pai, filho e espírito santo.

Sem comentários: