8 de agosto de 2007

Os panos



Sempre gostei de chegar ao cinema a tempo e a horas. Quando era miúda, tinha tempo para ler o programa e espreitar o pano do cinema. Invariavelmente este reflectia o comércio local: a casa dos frangos, a boutique Y, as sapatarias e outras coisas mais. Outro termo que se deixou de usar boutique assim como aconteceu com boite.
Quando vim morar para Lisboa, aí os panos enriqueceram. Eram produto mais fino. Bancos, empresas e lojas de moda. Via-os distraidamente, enquanto ouvia o namorado implicar com a minha mania de chegar cedo de mais a tudo o que fosse lado.
Agora nem sei. Deixei de gostar de ir ao cinema. Adoptei a prática dos que preferem ver um DVD refasteladamente no sofá. Aliás não aprecio nem grandes eventos nem multidões. Acho que faz parte da velhice. Mas também tive a dose que chegasse desses tipo de manifestações a devido tempo.
Entretanto regalem-se com estes decorativos panos de cinema de 1942.



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