Por onde quer que olhemos há uma obra ou reparação em curso em Lisboa. Povoam-na inúmeros taipais,tapumes e quejandos. A ver: obras do Metro múltiplas e imensas, jardim do Campo Pequeno, Largo do Chafariz de Dentro, Jardim de S. Pedro de Alcântara, Cais das Colunas e mil outras mais.
Além do toque colorido dos materiais que compôem estas divisórias, há a registar os inúmeros turistas um pouco atónitos no meio deste labirinto. Nem Dédalo seria tão engenhoso, nem se sentiria à posteriori tão perdido. Asas requerem-se. Qual Berlim, qual carapuça.
Além do toque colorido dos materiais que compôem estas divisórias, há a registar os inúmeros turistas um pouco atónitos no meio deste labirinto. Nem Dédalo seria tão engenhoso, nem se sentiria à posteriori tão perdido. Asas requerem-se. Qual Berlim, qual carapuça.
Outro dia quase que me saltava a tampa a ver o elevador da Glória parado e emparedado. Está ali uma obra que me parece pouco promissora e destinada a ser perene. Aliás como quase todas: nem um operário, nem uma descarga,nem um movimento, apenas a vedação.
Temos uma cidade compartimentada e repartida entre o Metro, a Carris, o Porto de Lisboa, a CML e sabe-se Deus quem mais. Venha alguém que imponha um ordenamento neste caos. Que compreenda que Lisboa assim não é apetecível. A menos que se goste de cercas, pó e confusão e de uma cidade retirada aos seus.
Até o relógio do Arco da Rua Augusta se foi para restauração e fica a montra publicitária.
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