Para não sair da política, e por que os profissionais da prostituição estão legitimamente empenhados em que a sua actividade seja considerada um trabalho tão legítimo como qualquer outro e, como tal, devendo ser-lhes concedidos os mesmos direitos dos restantes trabalhadores, venho trazer em seu apoio a teoria marxista. De facto, segundo o filósofo alemão, o que o trabalhador vende é apenas a sua força de trabalho. E mais: em lado algum Marx limita essa força de trabalho às mãos ou ao cérebro. Assim sendo, não está excluída nenhuma outra parte do corpo humano. Como tal, depois de validação, implícita, por Karl e menos implícita pelos Marx, do desejo destes profissionais verem reconhecidos os seus direitos, venho dar o meu apoio aos profissionais do sexo na sua luta por direitos iguais aos dos restantes trabalhadores.
(Obs: Falta-me aqui uma canção do Brassens, mas não tenho onde alojá-la)
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