30 de janeiro de 2007

Cinemas a pedido.









O primeiro a pedido da Erre, o Éden. Nunca fui aí ao cinema. Dele percorri o espaço com uma amiga, na exposição que antecedeu o seu encerramento. Andei numa espécie de passerelle e senti-me vedeta instável. A mesma amiga, ofereceu-me o catálogo do Cassiano Branco, nos meus anos. A memória que tenho é a de um edíficio enorme, triste e de pessoas a despedirem-se dele. Esta foto é do Éden nos seus tempos aúreos.
"Chove em Santiago", pois é e por coincidência vi este filme,aqui mesmo. O mundo é pequeno, não é VV?
E viva o Nimas.
O Star, o Castil e o Apolo 70. Cinemas que bombavam nos anos 70 e muito. Era um must ir ao cinema Apolo 70 e ir visitar a Arco Íris que tinha livros estrangeirose tudo! Não havia FNAC, mas existiam "combinados" na cave, uma novidade. E gelados monumentais, de cores de plástico. O Castil fui uma vez, não tenho grandes recordações. Do Star gostava. Era confortável e eu sempre fui muito dada a esse verbo.
Ainda me faltam alguns. Ah e estranho o silêncio do Kino nesta matéria.
Fotos por cortesia do Arquivo Municipal de Lisboa, vénia a quem o organizou e pôs online!
Cicar na imagem para a aumentarem, se assim o quiserem.

10 comentários:

erre disse...

:-) Merci!
Foi pena não teres conhecido o eden sem ser nesse momento triste.

O Apolo70 e a Arco Íris eram um must, claro!

Gasel disse...

O Star não era aquele q tinha umas cadeiras q desciam e recostavam automaticamente?

Tinoni disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
T disse...

Esse é o Londres.
Errezinha por dentro não conhecia, só por fora.

Amandio Nogueira disse...

Tess, os inícios da minha memória cinematográfica estão mais ligadas a Coimbra, ao cineclube, ao Avenida, Sousa Bastos, Tivoli e Bombeiros, ao ar livre, com o fininho a vender pevides antes e durante. No entanto os filmes mais antigos que me lembro de ver, foi o fascínio daquele piano que se erguia do chão envolto numa bruma verde. Lembro-me de ver po cá o Sabu e na aldeia, em projecção de ambulantes ao ar livre o Jim das Selvas em 3 sessões de quase 3 horas. E por cá também havia as sessões contínuas do Galo e doutros cujo nome não me lembro, o Estúdio de Monumental onde me aturdi na estria com o 2001 Odiisseia no espaço de tal modo que repeti a dos no dia seguinte. Pronto Tess, penso que está dada a resposta à tua provocaçãozinha.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar obrigado pelo post :) em segundo repor a verdade o Star também usdufruia das cadeiras aerodinâmicas do Londres. Fascinantes mas terríveis para crianças lingrinhas que tinham de fazer força para que as mesmas baixassem ! Eu que o diga ehehehe

T disse...

Verdade! Já não me lembrava. e mau pra baixotas!
Kino o estúdio do Monumental era o Satélite. E que Galo é esse? Conta à gente.

Anónimo disse...

Os malucos em Hong Kong.....Tres superhomens na China ?

Anónimo disse...

Ela tinha o direito de viver (Aborto Criminal, 1973; Abortar en Londres, 1977)

Amandio Nogueira disse...

O galo era num rés-do-chão ao lado do eden, penso eu, mas não era o verdadeiro nome. Penso que assim lhe chamavam pelo galo que ostentava na tabuleta à porta. Havia tb outro, na rua do arco, mas desse não me lembro de qualquer nome.