O Azulejo tem acompanhado o quotidiano dos portugueses desde há cinco séculos. Timidamente primeiro, decorando os pavimentos de alguns palácios, associando-se geralmente com tijoleira em composições geométricas, mas logo desde o início do século XVI, utilizado preferencialmente no revestimento de paredes, tanto em edifícios civis como religiosos(.. .)
Por volta de 1720, uma nova iconografia surge em azulejo, representando alabardeiros, militares com fardamentos contemporâneos ou vestidos "à romana" e guerreiros turcos, bem como figuras femininas, colocados em geral nas entradas nobres e nos patamares das escadas dos palácios.
Imaginem-se as mãozinhas impacientes das crianças a deslizarem por estas paredes. Sujas de manteiga e de chocolate misturado com tintas , acariciam os azulejos e imaginam histórias com estas figuras. É bom ter aulas numa escola que já foi um palácio e tem passado. Os degraus estão gastos e a escaria é a pique mas o azulejo acompanha a dificil escalada.
Cf. PEREIRA, João Castel-Branco – Azulejos. In Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva . Lisboa : FRESS, 1994 . p. 142-157
Fotos da Escola do 1ª Ciclo nº 68, Rua Penha de França, Lisboa
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