Pois é, lá terminei a biografia da Lessing. Uma autora que agora quase ninguém lê em Portugal. Não é da moda, pois não., não é mesmo. No entanto é perfeitamente actual e acutilante. Ela termina a biografia nos anos 60. Não quer implicar gente próxima e viva, diz ela. Disseca porém a relação que teve com os pais e os seus filhos duma forma tão aberta e verdadeira que impressiona. Uma mulher de bom senso e que escreve muitíssimo bem.
Arrumadinha que ficou na estante ao pé das outras Lessing, peguei aleatóriamente num livro que fosse bom para usar na mala. Querem-se leves e finos. O escolhido foi o "Um quarto que não é seu", da Alicia Giménez Bartlett e contraria a teoria que de "Espanha nem bons vento, nem bons casamentos".
A Bartlett nasceu em Almansa ( Corrige-me Çamorano, se estiver enganada e já agora onde é Almansa?). E escolheu Barcelona para viver.
É uma apaixonada pelo grupo de Bloomsbury .
E resolve escrever um contraponto ao livro da Woolf com o mesmo nome, mas como um diário escrito pela sua criada, Nelly Boxall. Até agora e o percurso de autocarro/trabalho é delicioso para a leitura, vale muito a pena.
Tinha já todos os policiais da Bartlett. Acho que vou continuar a comprar tudo dela. Há espanholas que valem a pena.
1 comentário:
Buenos escritores de novela policiaca: Tomás Salvador, Emilio Campmany Bermejo
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