Eu agradeceria, caso me chamasse Cavaco Silva mas não chamo, e fosse agora discursar a:
Ao sábio discernimento do Engº Sócrates na escolha de candidatos (vidé o caso das autárquicas que sabiamente perdeu);
Ao umbigo imenso da esquerda portuguesa. Cinco contra um. Nem no Faw West e nem os sete magníficos;
À imensa necessidade de esperança e de estabilidade dos portugueses. Há um enorme desalento e descrença. Precisam de referências embora não tão decrépitas como o Soares.
Ganhou está ganhado. Mas coloca uma grande questão, como a Zézé Nogueira Pinto dizia " não somos um país de maioria de direita. Isto transcende".
Dá que pensar, rever práticas partidárias. Os modelos que temos evidentemente não servem e pior que tudo não transmitem confiança. E continua o enorme fenómeno da abstenção.
Eu não votei. E se votasse votaria no GP.Nem contava.
Não estou grandemente preocupada em ter o Cavaco como presidente. Como dizia o João Tiago, tem poderes limitados. Este é um regime semi-presidencial.
Mas preocupa-me a cada vez maior falta de alternativas. Modelos esgotados.
É pensar na nova colecção de modelitos.
Vou ouvir o Cavaco.
Sem comentários:
Enviar um comentário