"Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
......"
Augusto Gil
Estava aqui a imprimir coisas e o Pipinho diz. Olha a neve.
Fui ver. Tudo às varandas e janelas a espreitar. Crianças e tudo.
Desfazia-se na mão.
Há tanto tempo que não a via. Ai que saudades:)
(no caso o bater era mais o Pipinho no MSN. Eu pensei que era granizo)
Augusto Gil
Estava aqui a imprimir coisas e o Pipinho diz. Olha a neve.
Fui ver. Tudo às varandas e janelas a espreitar. Crianças e tudo.
Desfazia-se na mão.
Há tanto tempo que não a via. Ai que saudades:)
(no caso o bater era mais o Pipinho no MSN. Eu pensei que era granizo)
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