A coisa que mais ouço ultimamente é:
1º Isto está mal.
2º Mas não podemos fazer nada.
Não podemos?? Ora vamos lá a ver se é assim.
Para começar, já leu bem o meu anterior post? Já? De certeza?
Pois. Então aquilo não é participar?
Participar não é só filiar-se na secção mais próxima do seu partido. Há muitas formas de participar.
Há tempos, cheguei ao meu cibercafé habitual muito zangado com o Sócrates, porque o País estava a arder e o gajo continuava calmamente em férias lá em África. Abro o Explorer para ver o mail, preparo-me para abrir também o mirc e protestar contra isto, e aí ponho-me a pensar.
Isto de mandar bocas sem fazer nada não leva a lado nenhum.
Vai daí, vou ao google e procuro o site da Presidência da República e, depois, o site do Governo (Portal do Governo). Em ambos tem lá um sítio onde se pode mandar mail.
Lá mandei o meu mailzinho, devidamente identificado - nome completo, BI, morada; bocas anónimas neste caso não dão - e muito breve. Só depois é que abri o mirc, para logo fazer propaganda desta minha quixotesca ideia.
Claro que a primeira coisa que ouvi foi:
"Ó pá, eles vão ler, rir-se e deitar ao lixo".
Aí, eu respondi, ainda mais quixotístico:
"Te garanto que, se em vez de 1 só mail, chegarem lá 2.000, eles lêem. E para a próxima pensam duas vezes".
Que se conclui desta treta toda, além da óbvia constatação de que gosto de: a) cagar sentenças; b) mudar a ordem das palavras na frase; c) inventar palavras, a golpes de pontapé na ortografia?
Bem, lá vou ter que levar o atrevimento até ao fim. Ok.
"Quando o Mundo acabar, eu não posso salvá-lo. Mas ao menos posso tentar que, na minha rua, alguém dure mais 5 minutos."
boavisteiro - 28/Outubro/2005
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