6 de agosto de 2004

Obedientemente.

Segui o conselho do AZinho e fui ver as polémicas um pouco esmorecidas pela porra desta canícula, que decorrem dos blogues que ele recomendou.
do que li:
1- Há fotos porreiras da Marion ( neste blogue)dos Pequenos Vagabundos.. E uma actual, que não adianta muito ao imaginário.
Também me lembro do correio do Czar:) Era bem gira a série.
2-Quanto aos prédios a caír. Ai o meu calcanhar de Aquiles. Esses inquilinos que foram protegidos pela lei durante anos e anos, quando cessa o objecto do contrato (no caso metade do prédio desmoronou-se plácidamente em frente a uma câmara da SIC), ficam agora sem direitos legais, sem haveres e na rua. O senhorio desvincula-se da questão, as instituições e organismos que tratem deles.
A única questão relevante no caso da Travessa Particular à Possidónio da Silva, é serem muitas famílias e a queda do prédio ter sido em directo. Porque esta situação é vulgar em Lisboa e pouco mediática. Pergunto-me porque é que os jornalistas não se esforçam mais por fazer um trabalho sério sobre esta temática, numa perspectiva pedagógica até de prevenção destas ocorrências.
3-Quanto às questões médicas. Pelo que li esta classe bloga muito:)Na verdade os médicos em Portugal tem tradições a nível de literatura. Por isso a letra ilegivel das receitas médicas:) Mas fora de brincadeiras. Neste momento a informação está muito mais democratizada. É natural que os doentes questionem os médicos sobre o tipo de tratamentos e queiram perceber o que se está a passar com eles.
Quanto a mim é uma exigência natural e compreensivel.
Não sei como será dizer a uma pessoa que tem x tempo de vida. Só sei dizer outro tipo de coisas, também dificeis de serem ditas, mas que não põem a causa a vida da pessoa com quem estou a dialogar.
Por vezes leio o blog do médico e dos intelectuais. Às vezes concordo outras vezes não. No entanto acho que ele se expõe, o que é bom.
É bom conversar. Mas não se enervem, bebam muita água e tenham calma:)
O tempo não está para desvarios stressantes.

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