Passei os olhos de relance pela RTP 1, onde PSL, recém-nomeado presidente do PSD, dava uma entrevista. Ar sério, a tentar dar uma de postura de Estado. Nisso o Paulo Portas é melhor – faz aquele ar carregado de quem acaba de perder a família toda num incêndio mas tem ainda um conjunto de equações diferenciais para resolver de cabeça. O PSL tenta, mas não tem nem metade do jeito do outro – está sempre com o ar de quem vai desatar a rir, tipo jogo do sisudo. Fugi rapidamente da televisão e só voltei para o último episódio do espantoso Angels in America.
Agora a sério: eu não quero eleições já. Quero que o PSL-PP (a nova coligação) acabe o mandato.
Para dar tempo ao António Vitorino de tomar conta do PS e ganhar as legislativas daqui a dois anos.
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