25 de março de 2004

O que me preocupa.

A inevitabilidade dos fanatismos preocupa-me.
A necessidade de matarmos os outros, para provar qualquer coisa.
A insegurança que insidiosamente começa a povoar o nosso quotidiano.
O medo institucionalizado e espelhado no rosto de todos os governos, organizações e instituições.
O saber que o que possa acontecer será dificilmente previsivel.
A necessidade de vivermos num mundo onde a anormalidade se tornou um fenómeno vulgar.
E no entanto os espaços pessoais estão cada vez mais frageis e carentes, a solidão instala-se e o lugar mais seguro é a nossa casa e os outros , bem esses começam a ser vistos como ameaças.
As defesas instalam-se a todos os niveis afinal.
Preocupa-me mais que tudo, que nos estraguem o direito a sermos felizes.


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