14 de outubro de 2003

Determinismo, Corto Maltese.

Os posts do Alexandre fizeram com que mesmo sem querer reparasse num livro do Corto Maltese em cima da pequena mesa redonda da minha sala. Que acaso. Pensei “ainda não fez dois dias desde que o Alexandre nos falou disto”. Foi só por causa disso que decidi ler. Felizmente consegui gostar e aconselho a todos, há uma edição de clássicos da BD no correio da manhã e custa apenas 2 pares de heróis. São 3 histórias que, embora a preto e branco, cheias de ambiente, um ambiente até muito real para quem, como eu, está habituado às irrealidades do Pato Donald (que já agora, também saiu no correio da manhã).
Cheguei até aqui graças ao blog do Alexandre e, claro, graças a mais um milhão de acasos que podia enumerar desde o início da existência. Quem sabe se um dia destes estes acasos não vai mudar o mundo. Hoje estou a ler Corto Maltese, amanhã posso escrever um tratado filosófico.
Quem sabe se um dia estes acasos não salvam a vida a alguém! Acredito que já tenha acontecido. Sou definitivamente determinista: o que aconteceu nunca poderia ter acontecido de outra forma e o futuro é calculável. A vida acontece em acasos programados. “Acasos programados”, que antítese... Habituem-se, sou uma pessoa muito contraditória.

Este fim de semana (desde o qual não vejo blogs) foi cheio de coisas novas: música nova, filmes novos, novos ambientes, Corto Maltese e Benjamin Hoff (“O Tao do Pooh”, muito giro), entre ideias novas e o recuperar da nostalgia produtiva do outono.

Perdoem, a primeira parte deste post está repetida no meu blog (para onde foi originalmente escrito).

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