Pronto confesso, estou viciado…Sou um blogger!
Passo os dias a pensar nisto, no que vou escrever, como escrevere por aí … Mal durmo, não trabalho, a comida não passa da boca. Nem a barba faço. Ando a ficar abandalhado… Reparo que já olham para mim desconfiados do meu olhar olheirento a escrevinhar papelitos pelos cantos.
…
Acreditaram? Naaa… :))) durmo bem, trabalho com afinco e como com gosto. Só não faço a barba apenas porque tenho barba. Bem… e já tenho um caderninho onde vou apontando ideias que me passam pela cabeça, num repente, como raios. E confesso, estou mesmo viciado!
Passemos a algumas respostas.
De facto o calor não passa T, hoje nem os pássaros voavam. Por aquí, nalgumas manhãs a coisa parece prometer, há nuvens soltas, nota-se um fresquinho a correr no ar mas vem a tarde, a noite e a coisa volta ao mesmo. Derrete-se lentamente, morre-se com o calor!
Escritores portuguêses contemporâneos, Orlando… (atenção, eu não sou um dos grandes leitores de que por aí se fala). Ultimamente acho que anda tudo no estilo a que se pode chamar “urbano-depressivo”. Os heróis estão todos bem na vida, têm altos jipes e quintas no Alentejo, empregos muito interessantes e mais stressantes. Também amam muito, odeiam mais, têm três amantes, separam-se, batem-se, reencontram-se, beijam-se e, claro, deprimem-se até à quase loucura. E dizem todos montes (mesmo montes) de palavrões… Posso falar de dois: um que li, outro que não. Li “ A arma do juíz” da Clara Pinto Correia (que agora nada na mó de baixo por causa de uns plágios…) e, embora no tal estilo, gostei…É uma sequela de um outro romance que me falta ler. O que não li “Equador” de Miguel Sousa Tavares, um romance histórico de que tenho ouvido falar muito. Vou ler nas férias. É o primeiro romance do tipo, que é advogado, foi jornalista e agora é comentador de tudo um pouco na TV. Extraordinária tamanha versatilidade!
Finalmente a Lucília Sonasol…. Que dizer? Confesso que fiquei intrigado com o liquído proposto (será a minha falta de imaginação?). Resolvi tentar mas como não tinha Sonasol, optei por Fairy. Aquele da ponte, dos mil pratos… se lava mil pratos tenho detergente para lavar a boca pra toda a vida, pensei! Mas não aconteceu nada de especial.. apenas fiquei com os dentes mais amarelos. Não aconselho!
PP – a minha filha, que tem 12 anos e devora livros, começou a ler o Baudolino. Às vezes assusta-me!
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