Ando aqui a ler uma biografia deliciosa da Colette, "La Vagabonde assise". Acho um nome extraordinário, vagabundear-se sem saír do lugar. E continuo a achar que gostaria de ter vivido no princípio do século em Paris....Com um pequeno óbice..a tecnologia ausente...Mas de facto a Colette que se revela nessas páginas é uma figura cruel e apaixonante. Assim como a família dela. Quase se sentem os cheiros, os sabores a textura.
Estou a gostar.
E , mudando completamente de assunto,voltemos ao real.
Perguntava-me a mim mesma. Porque demoramos tanto num cabeleireiro? porquê todos esses rituais? É reconfortante no entanto termos tanta mulher a tratar de nós solicitamente. Perdemos a identidade e regressamos ao colo da mãe. Somos comandadas e manipuladas até ao produto final. E ok, no fim, ficamos felizes se alguém nos diz "estás tão produzida hoje, t !!"
Acho que os homens têm azar, nesse aspecto de não serem tratados assim.Têm vergonha se calhar.
Ou entâo ? o eterno mistério feminino....sei lá eu.
Estou contente caraças:)
Quanto aos sonhos. Sempre sonhei muito, sonhos muito enredados. Defeito de cinéfila adoradora do Bunuel.
Qual Almodovar, qual carapuça.
Hoje acordei com vontade que o Bunuel estivesse vivo e fizesse mais filmes. Para não falar do Orson Welles.
Talvez os clonem, quem sabe...
Vejo que vem tudo animado do mês de Agosto.
E a Lau continua desterrada, o Paulo do Sul a pastorear preguiça e a Lia a indignar-se contra a porra das editoras portuguesas. O Ricardo I energético as always.
E acho que nada tenho mais para relatar.
Abeijos e braços
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