28 de fevereiro de 2013

As florinhas


Estou na esplanada a bebericar uma meia de leite e  a atacar uma bonita e imensa tosta. Reparo nos passantes, ouço as conversas, algumas azedas, outras simpáticas e vou pensando no que tenho a pensar.
Vejo entrar um casal e uma (suponho eu) empregada, ajoujados de malas e com um vasto ramo de mimosas(?), para o prédio ao lado. No meio da confusão, solta-se um pequenino galho e fica ali abandonado na calçada.. Quando me levanto, pego nele com reverência, e arranjo-lhe lugar em casa junto à fotografia da  minha mãe. Nunca fui de homenagens fúnebres, ela sabia, mas sei  também que ela gostaria de estar acompanhada com flores. E é isto.

1 comentário:

Luísa disse...

Ai que inveja eu tenho da T.
As mimosas são uma praga nos solos portugueses, mas cheiram tão bem...
Sempre que posso, vou de férias em Fevereiro para poder aproveitar a beleza dessas árvores e o cheiro delicioso das flores. Este ano tive que ir mais cedo. Só as vi a despontar. :(